Os indígenas foram os primeiros
habitantes do Brasil, sua história, cultura e seus hábitos foram contados
através dos séculos. Antes dos portugueses era provável que havia mais de cinco
milhões de indígenas no Brasil, cada tribo com seus costumes, lendas e
tradições.
A primeira visão
de literatura seria os registros dos navegadores que aqui chegaram e tiveram o
primeiro contato com eles ( 1500).
A carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei D. Manuel é
considerada o primeiro documento da nossa história:
"Andam nus sem nenhuma cobertura,
nem estimam nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca
disso com tanta inocência como têm de mostrar no rosto. (...) Eles
porém contudo andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me parece ainda
mais que são como as aves ou alimárias monteses que lhes faz o ar melhor pena e
melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos
e tão fremosos que não pode mais ser."
Em 10 de Março de
2008 a Lei nº 11.645, obriga o ensino da história e da
cultura indígenas em todas as escolas públicas e privadas do país, conquista
essa que gera conhecimento, transformação em resgatar e respeitar a origem da
nossa história valorizando aquilo que muitos perderam.
O Romantismo brasileiro do século XIX trás uma temática indígena, como os versos de Primeiros Cantos (1846) e de Os Timbiras (1857), de Gonçalves Dias, e os romances O Guarani (1857) e Iracema (1865), de José de Alencar. Mas há uma ampla produção textual feita pelos próprios indígenas hoje seja de forma oral ou escrita, a expressão Literatura Indígena tem sido utilizada para designar aqueles textos editados e reconhecidos pelo chamado sistema literário (autores, público, críticos, mercado editorial, escolas, programas governamentais, legislação), como sendo de autoria indígena. Um marco importante se dá em 1980, ano de publicação do considerado primeiro livro de autoria indígena com tais características, intitulado Antes o Mundo não Existia, de Umúsin Panlõn & Tolamãn Kenhíri, pertencentes ao povo Desâna, do Alto Rio Negro/AM. A partir das licenciaturas indígenas, assistimos, na década de 1990, ao incremento dessa produção editorial.
O Romantismo brasileiro do século XIX trás uma temática indígena, como os versos de Primeiros Cantos (1846) e de Os Timbiras (1857), de Gonçalves Dias, e os romances O Guarani (1857) e Iracema (1865), de José de Alencar. Mas há uma ampla produção textual feita pelos próprios indígenas hoje seja de forma oral ou escrita, a expressão Literatura Indígena tem sido utilizada para designar aqueles textos editados e reconhecidos pelo chamado sistema literário (autores, público, críticos, mercado editorial, escolas, programas governamentais, legislação), como sendo de autoria indígena. Um marco importante se dá em 1980, ano de publicação do considerado primeiro livro de autoria indígena com tais características, intitulado Antes o Mundo não Existia, de Umúsin Panlõn & Tolamãn Kenhíri, pertencentes ao povo Desâna, do Alto Rio Negro/AM. A partir das licenciaturas indígenas, assistimos, na década de 1990, ao incremento dessa produção editorial.
Ainda nessa direção, em 2003, foi
criado o Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas (NEArIn), vinculado ao
Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI). Em 2004,
a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) lança dois concursos
anuais associados aos livros de autoria indígena, oTamoios e
o Curumim.
A literatura indígena trás a nossa história contada pela visão dos próprios índios e nos leva a descobrir muito além do que já conhecemos.
A literatura indígena trás a nossa história contada pela visão dos próprios índios e nos leva a descobrir muito além do que já conhecemos.
Dá uma satisfação imensa e ver o trabalho de vocês!
ResponderExcluirA cultura indígena precisa ser preservada!
Parabéns!